Search
Close this search box.

Prezado visitante, informamos que nosso site está passando por atualizações.
Pedimos desculpas por qualquer transtorno. Obrigado pela compreensão.

Comitê de Bacia Lagos São João realiza primeira Oficina de Mobilização para a Revisão do Plano de Recursos Hídricos

O Instrumento de Gestão trará o planejamento a curto, médio e longo prazo de metas e ações em prol da conservação dos recursos hídricos

Foi realizada no dia 13 de abril a primeira Oficina de Mobilização para Revisão do Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Lagos São João. O evento foi realizado no auditório da Universidade Veiga de Almeida, campus Cabo Frio, e contou com a presença de membros do CBHLSJ, e dos professores Fernando Meirelles (doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental) e Eduardo Lanna (doutor em Engenharia Civil), representantes da empresa Água e Solo, contratada para execução da Revisão do Plano de Bacia, além da gerente de Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos e Governança das Águas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Moema Versiani.

O Plano de Recursos Hídricos visa proporcionar uma visão holística das complexidades que envolvem a Região Hidrográfica VI, norteando a implementação das Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos na região. Ele possibilitará o planejamento para o gerenciamento dos recursos naturais a curto, médio e longo prazos, com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos, devendo ser acompanhado de revisões periódicas.

O documento contemplará um diagnóstico e um prognóstico da bacia hidrográfica, com apontamento das diretrizes para o uso dos recursos hídricos, contribuindo para orientar a sociedade e os tomadores de decisão para a recuperação, proteção e conservação dos ecossistemas. De acordo com Moema Versiani, o plano é um instrumento de planejamento muito importante e que busca soluções para os principais problemas que impactam os recursos hídricos.

“O Plano de Recursos Hídricos é um instrumento de planejamento muito poderoso e é um instrumento construído a várias mãos, no caso, tem várias instituições envolvidas. O Comitê de Bacia é o ator principal, é quem toma as decisões, mas a gente está junto para construir um plano bem consistente, que faça um bom diagnóstico e, principalmente, aponte soluções”, afirma a gerente de Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos e Governança das Águas do Inea.

Segundo o professor Eduardo Lanna, uma das principais preocupações é o desordenamento territorial.

“A melhor fonte de informação é a própria população. O que a gente vê como grande problema aqui é o desordenamento territorial. Se as prefeituras não enxergarem isso, a longo prazo, poderemos ter um problema ainda maior. Tem que haver uma ação coletiva envolvendo as comunidades”, considera.

Serão realizadas mais oito consultas públicas para o aperfeiçoamento do plano. O próximo evento está previsto para ocorrer na última semana de julho de 2023. A conclusão do documento está prevista para agosto deste ano.