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Consórcio e Comitê Lagos São João participam de audiência pública em Cabo Frio

Durante o encontro houve debate sobre o sistema de captação de esgotos sanitários na Região dos Lagos

O Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ) e o Comitê de Bacia Hidrográfica Lagos São João (CBHLSJ) participaram, na noite de quarta-feira (11), da audiência pública sobre meio ambiente realizada na Câmara Municipal de Cabo Frio. Na ocasião houve debate sobre o sistema de tratamento de esgoto na Região dos Lagos.

Estiveram presentes o presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica Lagos São João, Eduardo Pimenta, e o coordenador da Câmara Técnica de Saneamento e Drenagem do Comitê, Arnaldo Villa Nova, que também é membro do Conselho de Associados do Consórcio Intermunicipal Lagos São João.

Na audiência, o diretor-presidente da Prolagos, concessionária responsável pela distribuição de água e pelo tratamento de esgoto em cinco municípios da região, Pedro Freitas, apresentou os investimentos previstos para o município de Cabo Frio nos próximos cinco anos. Segundo ele, serão investidos no distrito sede R$ 155 milhões em obras de saneamento básico, e em Tamoios, R$ 167 milhões. Pedro explicou que os recursos serão aplicados na implantação de redes separativas e na expansão do fornecimento de água tratada. As obras estão previstas no Plano de Investimentos da concessionária.

Arnaldo Villa Nova explicou que a coleta de efluentes em tempo seco, sistema que vigora atualmente na Região dos Lagos, foi a solução possível, na época em que foi implementada, para acelerar a recuperação da Lagoa de Araruama a partir dos anos 2000.

“É graças a esse sistema em tempo seco que hoje nós temos de volta os cavalos-marinhos e os peixes na Lagoa de Araruama”, afirmou Arnaldo.

Ele lembra que o Consórcio contratou um estudo que comprova que a bacia do rio Una pode receber parte dos efluentes tratados, sem danos ambientais.

“Nossa proposta ambiental é levar esse efluente para o rio Una. É um rio eutrofizado, compatível e de água doce. Então, foi feito o estudo em que ficou comprovado que é possível que o rio receba os efluentes tratados, sem que haja alteração”, explicou Arnaldo.